Limpeza terminal: o que é e como funciona e mais!
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Limpeza terminal: o que é e como funciona este tipo de higienização

Limpeza terminal

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024 >> Postado por Tiago Soares

A necessidade de um ambiente hospitalar ser limpo é de extrema importância para garantir a segurança, a saúde e o bem-estar dos pacientes, profissionais de saúde e visitantes. 

A limpeza adequada desempenha um papel crucial na prevenção de infecções hospitalares, na promoção da recuperação dos pacientes e na manutenção de um ambiente de trabalho seguro para os profissionais de saúde.

Hospitais são locais onde indivíduos muitas vezes se encontram em estados vulneráveis de saúde, com sistemas imunológicos comprometidos. 

Qualquer falha na higienização do ambiente pode resultar na propagação de patógenos, aumentando o risco de infecções. 

Estudos têm demonstrado que a limpeza inadequada pode contribuir para a disseminação de bactérias resistentes a antibióticos, o que representa um desafio significativo para o tratamento médico.

Além disso, a limpeza regular e meticulosa também contribui para a eficácia dos tratamentos médicos. 

Equipamentos, superfícies e quartos limpos ajudam a evitar a contaminação cruzada e garantem que os procedimentos médicos sejam realizados em um ambiente controlado e estéril.

Limpeza terminal

O que é a limpeza terminal?

A limpeza terminal, dentro do contexto das instituições de saúde, representa um procedimento de extrema importância para a segurança e a saúde dos pacientes, bem como para o ambiente de trabalho dos profissionais de saúde. 

Seu principal objetivo é reduzir a presença de sujeira e microrganismos, minimizando, assim, as chances de contaminação e a subsequente transmissão de doenças.

Esse processo é especialmente crucial em momentos de transição de pacientes, como transferências, altas e internações prolongadas. 

Nestas situações, a necessidade de desinfecção é ainda mais premente, visando assegurar que o ambiente esteja completamente livre de agentes patogênicos.

Além disso, a limpeza terminal se estende para áreas de alta sensibilidade, como salas cirúrgicas, antes e após procedimentos. Também é essencial em setores de emergência e em todos os demais espaços hospitalares, sejam eles críticos, semi-críticos ou não-críticos.

A abrangência dessa prática é notável, incluindo a higienização de todos os objetos no ambiente, desde cadeiras de rodas até equipamentos médicos de alta complexidade, e até mesmo janelas, portas, luminárias e o próprio teto.

Limpeza das superfícies

Para realizar essa tarefa de forma eficaz, é importante seguir um passo a passo bem definido. Vamos detalhar os principais passos para a limpeza terminal:

1º passo: Roupas de cama

O primeiro passo na limpeza terminal é a retirada das roupas de cama. É essencial separar as peças leves das pesadas com cuidado, acondicioná-las em um pacote e encaminhá-las para o processo de higienização. 

Além disso, caso haja comadres ou bacias, estas devem ser enxaguadas no banheiro e levadas até o expurgo para a devida higienização com água, sabão e álcool 70%.

2º passo: Superfícies

O próximo passo envolve a limpeza das superfícies. Utilizando luvas de procedimento, comece pela limpeza da mesa de refeição, suporte de soro e mesa de cabeceira. A recomendação é iniciar pela parte externa e, em seguida, higienizar as gavetas e portas dos móveis.

3º passo: Travesseiro e colchão

A limpeza do travesseiro e do colchão é uma etapa que requer atenção especial. Inicialmente, limpe um dos lados do travesseiro e coloque o lado já limpo sobre uma superfície limpa. Em seguida, higienize a outra parte do travesseiro.

Para o colchão, comece abrindo o impermeável sobre a superfície do colchão, limpe a parte exposta, dobre, limpe a outra parte e coloque sobre o travesseiro.

Ao limpar o colchão, comece pela parte superior e lateral, assegurando-se de lavar a cabeceira, grades e partes expostas do estrado.

Finalize a limpeza lavando os quatro pés da cama, a cadeira e a escadinha. Após recolher o material utilizado, é importante realizar a higienização pessoal e adotar os cuidados necessários com as mãos.

Limpeza terminal

Riscos e graus de contato das mãos em superfícies de ambientes hospitalares

A higienização de ambientes hospitalares é um processo complexo e crucial para garantir a segurança e o bem-estar dos pacientes e profissionais de saúde. 

Para os profissionais responsáveis pela limpeza, é fundamental compreender os diferentes níveis de risco associados às superfícies, o que direciona os critérios de limpeza de forma adequada.

  • Maior Grau de Risco: as superfícies com maior grau de risco de contato com as mãos incluem bancadas, maçanetas, interruptores, paredes do banheiro e a unidade do paciente. Portanto, a limpeza e desinfecção rigorosas dessas superfícies são essenciais para prevenir a propagação de infecções;
  • Alto Nível de Risco: o segundo grupo abrange equipamentos de alta complexidade, como equipamentos de Raio-X, de diálise, carrinhos, monitores e ventiladores. Esses dispositivos são essenciais para o cuidado dos pacientes e frequentemente têm contato direto com as mãos dos profissionais de saúde;
  • Mínimo Risco: por fim, algumas superfícies e ambientes hospitalares apresentam um menor risco de contato manual. Isso inclui o teto, piso, janelas, televisores e monitores que não têm pontos de contato frequente com as mãos. 

Periodicidade de limpeza terminal

É crucial estabelecer uma periodicidade adequada, levando em consideração a natureza e a criticidade das diferentes áreas dentro do hospital.

Nas áreas críticas, como salas cirúrgicas e unidades de terapia intensiva (UTIs), a limpeza terminal deve ser realizada diariamente, e até mesmo entre procedimentos, antes e após cada paciente.

Já nas áreas semi-críticas, como unidades de cuidados intermédios e salas de recuperação pós-anestésica a frequência pode ser diária ou conforme a necessidade

Nos espaços comuns, como salas de espera, a limpeza terminal é vital para manter um ambiente limpo e acolhedor. A frequência pode ser diária ou em intervalos regulares, dependendo do volume de tráfego e das atividades nessas áreas.

Em áreas externas do hospital, como entradas, pátios e estacionamentos, a limpeza pode ser feita 2 vezes por semana, para garantir que essas áreas estejam limpas e bem conservadas.

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