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Limpeza terminal e concorrente: o que muda entre elas?

Limpeza terminal e concorrente

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024 >> Postado por Tiago Soares

Manter ambientes de saúde, como hospitais e clínicas, limpos e bem higienizados é crucial para garantir a saúde e o bem-estar de pacientes e profissionais. 

A adoção de procedimentos adequados de limpeza, como a limpeza terminal e a limpeza concorrente, desempenha um papel fundamental na eficácia das medidas de proteção, minimizando os riscos de contaminação.

Para saber em que momento cada uma é necessária, é preciso saber a diferença entre elas e como se complementam para manter padrões elevados de higiene.

Diferença entre limpeza concorrente e terminal

Limpeza concorrente

Limpeza terminal e concorrente

Durante a limpeza concorrente, diversas tarefas são realizadas para garantir o conforto, segurança e higiene do ambiente. 

Isso inclui a limpeza de objetos, mesas de refeição e cabeceira, além da higienização de mesas, suportes de soro, cadeiras e outros móveis. Itens como travesseiros, colchões, grades, painéis e escadas também passam por limpeza.

A higienização de pisos em quartos, enfermarias, corredores e áreas administrativas é outra atividade integrada à limpeza concorrente. Vale ressaltar que este tipo de limpeza geralmente é úmida e menos abrangente se comparada à limpeza terminal.

De acordo com as diretrizes técnicas da enfermagem, a limpeza concorrente em baixo nível de mecanização envolve:

  • utilização de baldes de cores distintas, um contendo solução detergente e outro água limpa, para limpeza úmida de todas as superfícies;
  • início da limpeza da área mais limpa para a mais suja;
  • realização da limpeza do ponto mais distante para o mais próximo da saída do ambiente;
  • execução de movimentos unidirecionais em todas as superfícies;
  • troca da solução nos baldes a cada ambiente;
  • lavagem completa dos banheiros.

Essas práticas, integradas à rotina de limpeza concorrente, contribuem significativamente para a manutenção de ambientes hospitalares limpos e seguros.

Limpeza terminal

Limpeza terminal e concorrente

A limpeza terminal representa um método amplo que abarca todas as superfícies, tanto horizontais quanto verticais, incluindo paredes, vidros, portas e pisos. 

No que diz respeito aos pisos, essa forma de limpeza é mais minuciosa se comparada à limpeza concorrente, sendo realizada com o suporte de máquinas especializadas.

A periodicidade da limpeza terminal varia conforme a área específica, ocorrendo em quartos e enfermarias após a alta, óbito ou transferência do paciente. 

Em áreas como o centro cirúrgico, a limpeza terminal é uma prática diária, sendo aplicada tanto à limpeza concorrente quanto à limpeza terminal.

A unidade do paciente abrange todo o mobiliário, materiais e equipamentos localizados nas proximidades do paciente, sujeitos a toques frequentes por parte dos profissionais de saúde e do próprio paciente. 

Ela abrange todas as superfícies e móveis, incluindo objetos como cadeiras de rodas, macas e equipamentos, bem como elementos estruturais como janelas, portas, luminárias e até mesmo o teto.

Classificação da áreas do ambiente hospitalar

É crucial reconhecer a diversidade das áreas nos ambientes de saúde e adaptar as ações de limpeza de acordo com as demandas específicas de cada local. A classificação das áreas se subdivide da seguinte maneira:

Áreas críticas

Estas são as regiões de maior risco de infecções, especialmente nos locais onde ocorrem procedimentos invasivos. Exemplos incluem Unidades de Terapia Intensiva (UTI), salas de cirurgia, clínicas, central de materiais e esterilização. 

Nesses espaços, a necessidade de medidas rigorosas de higienização é imperativa, dada a sensibilidade e vulnerabilidade dos pacientes a possíveis infecções.

Áreas semicríticas

Compreendem as áreas ocupadas por pacientes com doenças de baixa transmissão ou enfermidades não infecciosas, que não demandam cuidados intensivos. Isso abrange locais como salas de pacientes e centrais de triagem. 

A limpeza nessas áreas deve ser meticulosa, ainda que a intensidade seja ajustada em conformidade com a menor probabilidade de transmissão de patógenos.

Áreas Não Críticas

São os espaços não ocupados por pacientes e onde não são realizados procedimentos médicos. Isso engloba áreas como recepção, corredores e ambientes administrativos. 

Embora a preocupação com a higiene seja constante, a natureza das ações de limpeza pode ser adaptada para refletir o menor risco de contaminação em comparação com as áreas críticas e semicríticas.

Frequência e limpeza baseado no seu tipo

Agora que você já sabe a diferença entre concorrente e terminal, e também dos setores hospitalares, vamos falar sobre a periodicidade de que cada tipo de limpeza deve ocorrer, baseado no nível de criticidade.

Concorrente

Em áreas críticas, ocorre diariamente, seguindo um cronograma rigoroso com horário e data pré-estabelecidos. Intervenções extras são aplicadas conforme necessário.

Assim como nas áreas críticas, na semicrítica a limpeza concorrente é realizada diariamente, com horário e data fixos. A flexibilidade para ajustes é mantida, permitindo atender a demandas específicas.

Nas áreas não críticas, pode ocorrer diariamente ou em dias alternados, dependendo das características de cada espaço. Horários pré-determinados são estabelecidos, com intervenções adicionais quando necessário.

Para as áreas externas, é programada duas vezes por semana, seguindo horários específicos e ajustando-se conforme necessário. Essa frequência é adequada para assegurar a manutenção de um ambiente externo mais agradável.

Terminal

A limpeza terminal em áreas críticas é realizada semanalmente, seguindo um cronograma com data e horário pré-estabelecidos.

Para as áreas semicríticas, a limpeza terminal é executada quinzenalmente, com data e horário fixos. A flexibilidade para intervenções adicionais é mantida, adaptando-se às necessidades específicas desses espaços frequentados por pacientes com doenças de baixa transmissão.

Nas áreas não críticas, a limpeza terminal ocorre mensalmente. A frequência menos intensa reflete as características desses ambientes não ocupados por pacientes ou procedimentos médicos.

Nas áreas externas, a limpeza terminal é planejada semanalmente, conforme um cronograma determinado. A possibilidade de realizar intervenções adicionais é mantida, assegurando que os espaços externos sejam limpos e seguros.

Importância das limpezas concorrente e terminal 

A importância das limpezas concorrente e terminal em ambientes hospitalares está ligada à prevenção da transmissão e proliferação de microrganismos prejudiciais à saúde, como vírus e bactérias. 

Em ambientes hospitalares, onde a probabilidade de infecções é elevada, essas práticas desempenham um papel crucial.

A falta de higienização adequada pode resultar em Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), que, por sua vez, podem aumentar o tempo de internação, a taxa de mortalidade e os custos associados aos cuidados médicos. 

A contaminação ambiental por agentes patogênicos resistentes, como Enterococcus spp. resistente à Vancomicina, destaca a necessidade de medidas eficazes de limpeza e desinfecção.

A ocupação de ambientes previamente utilizados por pacientes portadores de microrganismos resistentes pode aumentar substancialmente o risco de adquirir esses agentes. 

Portanto, a implementação rigorosa de procedimentos de limpeza e desinfecção ambiental é essencial para a prevenção de doenças e a contenção da disseminação de microrganismos resistentes em ambientes hospitalares.

Dicas de limpeza

Certamente, a execução das ações de limpeza concorrente e terminal em ambientes hospitalares requer atenção e cuidados específicos. 

Seguindo essa perspectiva, aqui vão três dicas para a realização de uma higienização precisa e eficaz, garantindo a segurança de todos os envolvidos:

Separação de materiais de limpeza

Para evitar a disseminação de bactérias entre diferentes áreas, é essencial manter uma segregação adequada dos materiais de limpeza. 

Destine conjuntos específicos de panos e outros equipamentos para cada setor, impedindo a transferência de agentes contaminantes entre diferentes ambientes.

Rotina de inspeção visual

Estabeleça uma rotina regular de inspeção visual durante e após os procedimentos de limpeza. Essa prática permite identificar áreas que podem ter sido negligenciadas e garantir que os padrões de higiene sejam mantidos. 

Utilização de Produtos Específicos

Certifique-se de utilizar produtos de limpeza hospitalar específicos e aprovados para cada tipo de superfície. 

A diversidade de áreas nos ambientes hospitalares demanda o uso de desinfetantes, detergentes e outros produtos adequados a cada necessidade. A escolha correta contribui diretamente para a eficácia da higienização.

Produtos Indeba para a limpeza de hospitais

A Indeba destaca-se no cenário da higienização hospitalar ao desenvolver uma linha especializada que desempenha um papel crucial na prevenção de infecções hospitalares. 

Reconhecendo a importância da higienização como uma medida fundamental, a empresa compromete-se com a segurança na desinfecção por meio de produtos formulados e produzidos com elevados padrões de qualidade.

A linha desenvolvida pela Indeba passa por rigorosos ensaios em laboratório acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre), conforme os padrões estabelecidos na norma ISO/IEC 17025. 

Essa validação em laboratório atesta a qualidade e eficácia dos produtos, garantindo sua confiabilidade na aplicação em superfícies fixas e artigos médicos/hospitalares.

Ao adotar esses padrões elevados de qualidade, a Indeba assegura que seus produtos atendam não apenas às expectativas do mercado, mas também às exigências críticas do ambiente hospitalar. 

A confiabilidade na eficácia desses produtos torna-se crucial para garantir a segurança dos pacientes, profissionais de saúde e demais usuários desses ambientes, reforçando o compromisso da Indeba com a higienização hospitalar.

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